domingo, 14 de junho de 2009

E hoje fiz uma triste constatação;

Descobri que nasci para ser apenas uma personagem coadjuvante na vida dos que me rodeiam. Eu não tenho meu próprio filme.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

apatia

Estive sem muita vontade de escrever aqui, e ainda estou. Não há nada interessante à respeito da minha monótona existência que mereça ser publicado no meu blog semi-abandonado.
É tudo indiferente demais, é tudo rotineiro demais. É tudo idiota demais.
Chorei a semana passada inteira. Mas e daí? Nada vai mudar, de qualquer forma.
E é isso.

ps: fiz 16 anos mês passado. grande coisa ¬¬'

sábado, 9 de maio de 2009

não tem nome

Estão todos muito ocupados, mesmo quando deitados em uma rede às 15h da tarde de sábado.
Estão todos muito cheios de trabalhos, mesmo quando colados na tela de um notebook, navegando no orkut.
Estão todos muito cheios de coisas pendentes para resolver, mesmo quando encontram-se assistindo a alguma porcaria na televisão.
Estou toda muito cheia de vontade de ter a companhia de alguém e tentar sair dessa solidão avassaladora, mesmo quando não pareço estar.
E quando são eles quem precisam de companhia, a boba aqui vai correndo enxugar as lágrimas dos outros, ver filminhos toscos na casa deles ou levá-los para passear.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

lá em casa é assim.

- Eu sou a melhor dançarina de gafieira na minha turma de dança de salão, juro, tem tanta gente desajeitada por lá! Você tem que ir ver!
- Mãe, tô indo pra casa da Gabi, ok?
- Aí ontem um pessoal da televisão me entrevistou! Estou tão empolgada, não deixe de ligar a tv no canal 10 amanhã, ao meio-dia.
- Mãe, tô indo pra casa da Gabi, ok? Vou voltar um pouco tarde, talvez.
- Meniiiina! Eu fiquei tão feliz ontem! A Fulana disse que queria ser igual a mim quando crescer, porque com 48 anos eu continuo com esse espírito jovem, festeiro e essa pele bonita. Quase chorei de emoção.
- Mãe, o gato morreu.
- Compus uma linda poesia em homenagem ao meu amigo e professor de dança de salão. É como um filho pra mim, aquele rapaz. Quer que eu recite pra você?
- Mãe, a vó foi atacada por 666 espíritos malígnos.
- Então, eu tenho que ir no salão de beleza hoje, olha só o estado do meu cabelo... Dá vontade de chorar ao olhar no espelho.
- Mãe, você é linda.
- Eu sei, obrigada.

Eu me sinto a própria Elizabeth Bennet do século XXI.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

desisti de tentar saber quem são os verdadeiros amigos.

Até uns poucos meses atrás eu costumava conversar muito com um pseudorapaz de 15 anos, com mentalidade de 12, o qual eu insistia em chamar de amigo. Aliás, oh céus, eu o chamava de melhor amigo! Ríamos juntos, passeávamos, brincávamos como dois filhotes de capivara e até dividíamos segredos.
Hoje continuamos a conviver na mesma sala de aula, mas ele nem me diz boa tarde. E o que eu fiz para que isso acontecesse? Nada, zero, ação inexistente.
Detesto essas pseudoamizades.

quarta-feira, 4 de março de 2009

depois da aula de sociologia

Agorinha eu deveria estar gastando as interações entre os meus queridos neurônios para fazer a redação sobre o mercado de trabalho e dissertar questões como "até onde vai minha liberdade", e isso pra hoje à tarde, mas deu vontade de postar.

É que depois da minha última aula de sociologia eu fiquei pensando em quanto o ser humano é mau, mesmo que indiretamente, afinal, ele é induzido a ser fútil e nem sabe quanto sofrimento mal remunerado existe no tenizinho da Puma que ele faz questão de exibir na academia (porque ele pesa 48kg tendo 1,65m e se acha gordo). Cadê a mídia pra mostrar o lado ruim de comprar as roupinhas da moda?

O fato é que ao comprar algo de uma marca conhecida, você está doando 2342 reais para a superultrahipermega multinacional. E a empresa continuará ficando rica, ao ser estimulada pelo seu dinheiro desvalorizado (é desvalorizado sim, pelo menos por você. eu não acho que seja saudável dar 2000 reais em uma bolsa, como já vi gente conhecida fazendo).

Menos de 4 dos 2342 reais que você deu para a Nike são destinados aos operários. Aí aparece o velho círculo vicioso. Você compra, a empresa lucra, a empresa cresce, pessoas sofrem mais ainda para comprar o leite do 15º filho da família.

Mas vou ficar caladinha. É meio utopia querer que essas coisas um dia fiquem melhores.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

big brother brasil

é só a prova de que hoje ninguém dá importância ao que é importante.